Nunca dependemos tanto de uma internet de qualidade como nos últimos tempos. Predominantemente durante a pandemia do novo Coronavírus, em que home office, atendimento online e videoconferências se tornaram essenciais numa realidade de isolamento social.
Nesse período que perdura até hoje, quantas vezes não nos deparamos com o desejo de uma internet na velocidade da luz? Justamente essa luz, metaforicamente falando, nos leva irremediavelmente a pensar sobre a evolução de uma tecnologia já consolidada no setor de transmissão de dados: a rede de fibra óptica.
Mas, o que a luz tem a ver com fibra óptica? Absolutamente tudo! Os dados transmitidos por ela viram luz quando são emitidos, geralmente por meio de um diodo ou um tubo de raio laser. Assim, controlando-se a emissão da luz, é possível criar códigos digitais para transmitir informações a uma velocidade inimaginável.
Essa tecnologia ultrarrápida foi inventada há aproximadamente 60 anos. No entanto, os caminhos que levaram ao seu desenvolvimento datam de uma época bem mais distante. Neste texto, convidamos você a acompanhar como a fibra óptica surgiu e conhecer algumas curiosidades sobre sua origem. Boa leitura!
A origem luminosa da fibra óptica
Antes de mais nada, vamos fazer uma viagem no tempo. Retornar a 1870, numa época em que todos pensavam que a luz era retilínea até a eternidade. Até que John Tyndall, físico britânico, provou o contrário diante de uma plateia de cientistas incrédulos da Royal Society.
Através de uma lanterna dentro de um recipiente opaco e com água, ele provou que a luz podia fazer curvas. No entanto, esse conhecimento só voltou a ser discutido quase 100 anos depois, em 1952, quando o físico indiano Narinder Singh Kapany começou a estudar as singularidades da reflexão total interna.
A saber, esse fenômeno óptico que ocorre na fronteira de dois meios transparentes muito interessaria às pesquisas futuras que levaram ao desenvolvimento da fibra óptica.
Nesse sentido, Kapany conseguiu aprisionar a luz dentro de um material que tivesse o menor índice de refração, conseguindo algo como um espelho. Sendo assim, a luz começou a agir sempre da mesma forma, realizando milhares de reflexões sucessivas, com o mesmo ângulo.
E, enfim, da teoria à prática.
Primordialmente, com a reflexão total da luz, estava formulada a teoria que resultaria na nossa internet ultrarrápida de hoje. Porém, faltava encontrar um material com as características refratárias do vidro e a maleabilidade de fios de cobre. E depois estreitar esses canos de luz à dimensão de um fio de cabelo.
Três anos depois do início das suas pesquisas, em 1955, Narander Kapany cunhou a expressão fibra óptica e patenteou a invenção.
Nesse ínterim, para chegar ao uso comum, a tecnologia precisou de mais um acontecimento. É aqui que entra na história outro físico, o chinês Charles Kao, que teve a ideia de usar a fibra óptica para a transmissão de dados de voz. Concluiu-se, então, que ela seria capaz de transmitir até 20 mil conversas telefônicas simultâneas. Ou seja, 40 vezes o índice de um fio de cobre convencional.
Mas e o Brasil, fez parte dessa história desde quando?
Aqui no nosso país, o primeiro cabo de fibra óptica foi puxado em 1977 na Unicamp – Universidade de Campinas. Resultado de bons avanços de uma equipe de pesquisa liderada por estudiosos que haviam participado das principais descobertas na década anterior.
No entanto, mesmo sendo pioneiros na área, não aproveitamos o potencial e deixamos o desenvolvimento para trás, retomando a evolução em torno da tecnologia apenas alguns anos atrás.
O papel da fibra óptica no meio ambiente
Inegavelmente, a tecnologia da fibra óptica é sinônimo de sustentabilidade. De forma que os materiais que compõem seus cabos são obtidos por processos menos agressivos à natureza do que a extração de minério de cobre, por exemplo. Além disso, seu funcionamento demanda menor quantidade de energia elétrica, o que representa menos impacto para o meio ambiente também.
A fibra óptica hoje e amanhã
Hoje, quando falamos de qualidade na transmissão de dados, invariavelmente estamos nos referindo a uma rede de cabos de fibra óptica. Adotar essa tecnologia, em substituição à rede de cabeamento de cobre convencional, já não é mais uma questão de escolha. É mandatório para qualquer empresa de Telecom que pretenda se manter competitiva num mercado altamente dinâmico e exigente.
A rede fibra óptica permite que o provedor ofereça a seus usuários uma conexão de internet com muito mais velocidade, estabilidade e segurança. Outro fator que torna essa tecnologia definitivamente mais atrativa e econômica no médio e longo prazo é que os cabos de fibra óptica têm durabilidade média de 25 anos. Trocas menos frequentes, menor custo de manutenção.
Como falamos em um artigo anterior, esses provedores estão se antecipando ao futuro. Isso pode ser entendido pelo fato de que os avanços na transmissão de dados devem acontecer na maneira como a luz é transmitida através da fibra óptica. Como consequência direta, essas empresas já possuirão o cabeamento adequado para oferecer novos serviços e solução, quando a tecnologia permitir.
A ZTT e a fibra óptica
A ZTT Cable domina a tecnologia de todo o processo de fabricação de cabos de fibra óptica há mais de 20 anos no mercado de Telecom. É uma das maiores e mais respeitadas do setor no mundo, produzindo desde a preforma, de onde é confeccionada a fibra, até a construção do cabo em si.
No Brasil desde 2015, a ZTT Cable tem uma fábrica de cabos de fibra óptica instalada em Marechal Deodoro-AL. E está pronta para atender seus clientes com agilidade em todo território nacional.
Se ainda tem dúvidas sobre a tecnologia da rede de fibra óptica, este é o momento de saber mais sobre o que podemos fazer pelas suas operações de transmissão de dados.